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segunda-feira, 13 de junho de 2011

O início era a "treva"!

A necessidade ensina o sapo a pular se não quiser morrer de fome. Foi por necessidade que me aventurei na cozinha. Recém casada, sem empregada e gostando de comer bem, lá fui eu, de mala e cuia, quero dizer, de panelas e facas. Me achava, não lia receitas, não perguntava nada a ninguém. Achei que bolo se fazia só misturando os ingredientes, bois bem, o primeiro bolo que fiz agarrou na fôrma como se fosse sua tábua de salvação. Puxa daqui, empurra dali, saiu.... direto pro chão! Acham que ficou solado? Nada... ficou foi duro, duro de doer e, principalmente, de comer. Resultado: direto pro lixo!

Acham que desanimei? Nada!! Chamei os queridos primos que também estavam casados de pouco para almoçar em casa. De novo, a teimosa metida a cozinheira foi pro mercado, comprou o maior peixe, o mais caro, o mais fresco e ...e .... ficou horrível! Eu achei horrível, sempre tive o paladar metido a besta, mas os primos e o marido comeram com gosto. Perto do peixe que faço hoje tenho absoluta certeza que comeram por dois motivos: 1. Estavam mortos de fome - 2. Não tinha outra opção!

Daí tomei jeito. Comprei um monte de livro de receitas. Desempregada, passei a ver, para mim naquela época, horror dos horrores, programas de culinária e fui indo, caminhando com minhas panelas e temperos, e não é que hoje cozinho melhor que muita cozinheira com mais de meio século de profissão?

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