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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigo com bacalhau

Dizem que hoje é dia do amigo.  Que é isto?  Amigo precisa de dia? De data? Amigo não é aquele que conheceu ontem; não é o bom camarada do trabalho ou da escola; não é, na maioria das vezes, o irmão que a vida te deu, que você pode até se dar muito bem mas não escolheu. Pode até ser da infância, mas não é mandatário.  Amizade é negócio muuuiiitoo sério, mais sério que grandes amores que se acabam e nada fica.  Amizade não termina; amigos se afastam fisicamente por necessidade e premências da vida - a amizade não.  Amizade contem mais que 1g de lealdade, afeto, bem querer, paciência, temperança, solidariedade e muito, mas muito mais.  Para ser amigo é fundamental ter conhecimento e aceitação do outro, ainda que não troquem confidências, ainda que não se vejam sempre.  Amigo, enfim, é opção, escolha entre pessoas muitas vezes tão diferentes cultural ou socialmente que não dá para explicar.  Só sei amo todos os meus poucos amigos.  E não venha alquem querer se dizer ou me chamar de amiga sem ao menos cinco anos de bons serviços prestados em nome da nossa amizade.

Para estes queridíssimos hoje vou publicar meu prato predileto. 

PAVÊ DE BACALHAU
Ingredientes:
1kg de bacalhau do Porto
3 col de sopa de azeite extravirgem
3 cebolas médias cortadas em rodelas muito finas. (espero que sua faca seja mto afiada).
3 dtes de alho amassados
200gm de tomate seco picadinho
1 pct de biscoito cream cracker de boa qualidade
1 talo de aipo ralado
1 cx de requeijão de boa marca (se eu to falando de caixa, devem saber qual é)
1 lata de creme de leite s/ soro
1 cálice de vinho branco seco
100gm de azeitonas verdes grandes
Noz moscada q.b.
Salsinha fresca bem picadinha.
Queijo parmesão q.b.
Óleo para untar e farinha de rosca para polvilhar o fundo do refratário.

Utensílios:
Panela (de preferência de inox)
Refratário fundo
Papel alumínio
Facas, colheres, quetais e afins.

Mão na massa
* Eu prefiro o bacalhau que já vem dessalgado, porque aí sei que está no ponto da receita, mas se não encontrar ou gostar de sofrer,  coloque o bacalhau de molho na véspera e, pela manhã tire uma lasquinha e prove; se ainda estiver salgado, troque a água, ponha um pouco de leite que dessalga rapidinho.
Tire a pele e separe em lascas, não desfie, afinal o prato é bacalhau e não “sabor bacalhau”.
Na panela coloque o azeite para aquecer e doure o alho;  alho douradinho sem queimar?  Coloque as rodelas de cebola até ficarem douradinhas também. Feito isto, coloque o bacalhau, tampe a panela e deixe levantar fervura. Começou a ferver? Apague o fogo. Reserve por uns minutinhos.

Unte o refratário com óleo e polvilhe com a farinha de rosca.
Retire o requeijão da caixa (ele é bem consistente), coloque numa vasilha adequada e leve ao microondas apenas para amolecer um pouquinho, retire e junte o creme de leite, o cálice de vinho, a noz moscada, o tomate seco e o aipo.

No refratário, coloque uma camada de bacalhau, uma camada do biscoito e uma camada do creme de requeijão c/ tomate, alternando até que a última camada seja do creme; polvilhe com a salsinha e o queijo parmesão, enfeite com as azeitonas e leve ao forno para gratinar. 
Sirva morno com batatas assadas com manteiga e alecrim ou arroz branco.
Serve 10 porções

terça-feira, 5 de julho de 2011

NÃO É BOLINHO NÃO!! É BOLINHO SIM, E DE AIPIM!

Qual a comida que melhor diz de cada estado deste nosso Brazilzãaooo?  Vai me dizer que a feijoada é do Rio - a melhor que comi foi em S. Paulo, aí vão me dizer que não, em Sampa o melhor são as massas - a melhor que comi foi em Recife, terra da carne de sol e dos frutos do mar.  A melhor carne de sol foi em Maragogi - Alagoas e o melhor peixe em Três Marias - MGerais.  E aí?  Como explicar?  Como defender?  Como classificar?

Dizem os gastrochatos (essa gente que gosta de classificar, ordenar, separar, explicar o que não tem explicação que é o paladar de cada um - pessoal e intransferível), que a cozinha mineira é uma das melhores do país.  Desculpem-me os mineiros, gosto sim das deliciosas comidas das alterosas, mas, infelizmente, não consegui achar graça na comida deles em Minas.  Seja em BH, seja ou nas cidadezinhas do sul, sempre me pareceu que faltou tempero.  Os melhores pratos deles, os que mais me caem ao paladar comi no Rio mesmo.  Vá saber porque!

Sem pretensão de querer ser alguma coisa que ofenda os queridos mineirinhos, uai, aqui vai hoje um "bolin de mandioca" inventado e feito por mim.  Tava uma coisa! Bom prá tomar com café, cerveja, prá comer purinho com uma pimentinha...  Bom proveito!

BOLINHOS DE AIPIM

1 ½ kg de aipim cozido sem desmanchar
2 tabletes de caldo de frango
2 col de sopa bem cheias de maionese
½  copo de iogurte integral s/açúcar
1 gema
Farinha de rosca para empanar
Óleo para fritar

Amasse bem o aipim ainda quente, junte o tablete de caldo, a maionese e o iogurte e mexa bem com uma colher de pau.
Bata bem a gema para dissolver
Modele os bolinhos, passe-os rapidamente pela gema e empane com a farinha de rosca.  Frite em óleo bem quente somente para dourar.  Sirva morno
Aprox. 20 bolinhos.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Grão de bico com frango

Ontem à noite achei que o Alasca era aqui em casa; coloquei o termômetro na varanda e depois duns 15m marcava 17º!!!  Haja roupa!  Eu parecia uma cebola, meia calça de lã, calça comprida, meia ¾ de lã, uma segunda pele, por cima blusa de manga comprida e por cima um roupão.  Ah!  Tava de luvas também porque acho que meu sensor termostático é defeituoso.

Aí, não consigo comer porque fico agoniada, se a comida estiver “pelando” como eu quero, queimo a goela;  se tiver menos que isto, acho fria, então vou só de sopa, chá e chocolate quente, beeemmmm quente.  E olha que eu gosto de frio porque dormir de conchinha, mesmo depois de trocentos anos de casada é uma delíciaaaaa!

Como eu só fiz uma canjinha simplezinha que acabei não tomando, vai para vocês uma receita que eu tinha no freezer e foi o que a família comeu porque não gostam de canja.

GRÃO DE BICO COM FRANGO

½ kg de grão de bico (nos supermercados os pacotinhos já vem c esta quantidade)
2 tabletes de caldo de frango
3 sobrecoxas de frango sem a pele
2 peitos sem pele e sem osso
3 dentes de alho
1 cebola ralada no ralo grosso
1 folha de louro ou 2 pitadas de louro em pó
2 pitadas de noz moscada
Sal a gosto
3 col de sopa de azeite
½ xícara de molho de tomate
Salsa picada

PREPARO DO FRANGO
Corte os filés em pedaços grandes e junte-os às coxas.  Soque bem o alho, junte o sal, a cebola a noz moscada e a folha de louro; tempere bem  o frango com esta pasta  deixe marinando por, no mínimo, 1 hora fora da geladeira.

PREPARO DO GRÃO DE BICO
Coloque o grão de bico de molho na véspera ou coloque numa vasilha com água no microondas por 3 min em temperatura máxima e aguarde por 30 min antes de usar; depois coloque-os em panela de pressão com água suficiente para cobri-lo, e os tabletes de caldo por aprox. 20 min após a panela começar a chiar.

FINALIZAÇÃO
Coloque o azeite numa panela, aqueça bastante e coloque o frango; vá virando até dourar todos os pedaços.
Coe a água do grão de bico e reserve;  junte o grão de  bico ao frango; Deixe no fogo até que o frango esteja bem cozido,  coloque o molho de tomate e vá mexendo de vez em quando para incorporar os ingredientes; se necessário, para não ficar muito seco, coloque um pouco da água onde o grão de bico foi cozido.
Prove e corrija o sal, se necessário.  Apague o fogo e junte a salsa picadinha.

 

terça-feira, 28 de junho de 2011

LULA AO REQUEIJÃO

½ kg de arroz pré-cozido al dente
1 kg de lulas limpas c/ a pele e cortadas em rodelas de aprox. 1 cm
Caldo de ½ limão
2 tabletes de tempero nordestino (louro, cominho e coentro)
2 dentes de alho amassados
1 col de sobremesa de páprica picante
1 col de sobremesa de alecrim
3 col de sopa bem cheias de molho de tomate
3 col de sopa de azeite extravirgem
1 cebola grande picada
1 copo de vinho tinto seco
½ copo de água
1 cenoura grande cortada em rodelas grossas
3 col de sopa de requeijão
Sal a gosto
Salsinha picada

Numa vasilha coloque as lulas e o caldo de limão; mexa bem. 
Numa outra vasilha faça uma pasta com o alho, os tabletes, a páprica, o alecrim e o molho de tomate.  Junte a lula nesta pasta e misture bem para incorporar todos os temperos.  Deixe marinar por uns 30m.

Após isto,  Coloque o azeite na panela de pressão e quando esquentar doure a cebola.  Junte as lula, deixe refogar um pouco e coloque o vinho e a água.  Após dar pressão, conte 10m; abra a panela, verifique o sal e coloque a cenoura.  Tampe a panela e deixe 3m após a pressão.  Desligue o fogo e reserve.

Numa outra panela coloque o arroz, a lula, o requeijão e vá colocando o caldo que ficou na panela aos poucos, misturando bem.  Deve ficar molhadinho.  Mexendo sempre deixe o arroz terminar o cozimento;  se necessário vá colocando mais caldo.  Quando o arroz estiver bem cozido apague o fogo, coloque a salsinha e de mais uma mexida para envolver. 
Pode ser servido polvilhado com queijo parmesão.

sábado, 25 de junho de 2011

MUITOS ELOGIOS HOJE

BATATAS ASSADAS NOTA 10

Eu prometi a mim mesma e aos meus milhares de seguidores (.......) colocar a receita do boeuf borquignon a brasileira, mas o ego falou mais alto e, primeiro coloquei o acompanhamento, porque eu sou prosa mesmo e fico mais ainda quando recebo elogios de quem tem o paladar mais apurado sem ser um gastrochato.    
Não  existe o enochato?  Aquele que ao servir ou tomar um vinho dá uma aula de história primeiro, enche tanto o saco que a gente depois, por melhor que seja, nem acha o vinho aqueeeellla coisa?  Pois é, existe também o gastrochato, aquele para quem nenhum prato está bom se não for "grifado" e, sendo, qualquer porcaria é maravilhosa.

Pois então, convidei um casal para experimentar o Boeuf e a batata - Ele apreciador da minha costela (sem trocadilhos, por favor), que diz ser a melhor do mundo.  Ela apreciadora de boa comida sem ser metida.  Então,  recebi tantos, mas tantos elogios pela batata que aí vai a receita, sem nenhum pulo de gato escondido na manga. Isto não quer dizer que o boeuf não estivesse maravilhoso mas a batata surpreendeu.


8 batatas grandes com casca, bem lavadas - as batatas devem ter mais ou menos o mesmo tamanho para que assem por igual.
100gm manteiga extra com sal, em temperatura ambiente
150gm queijo gorgonzola ou roquefort em temperatura ambiente
100gm de champignon fatiados
 2 pitadas de noz moscada ralada
Alecrim a gosto
Papel alumínio

Ligue o forno em temperatura até 180º.
Corte as batatas ao meio, faça uma cavidade pequena e alguns sulcos nelas.
A parte, junte a manteiga, o queijo, a noz moscada e o alecrim e amasse até virar uma pasta uniforme; passe esta pasta nas batatas generosamente e coloque os champignons fatiados por cima. 
Envolva as batatas em papel alumínio sem cobri-las totalmente, regue com um fio de azeite e leve ao forno quente preaquecido até que colocando um garfo elas estejam macias (aprox. 45min dependendo do forno).  Sirva mornas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

POR ENQUANTO SOMENTE FOTOS

TESTE

Acordei hoje cheia de gás só porque esquentou um pouquinho aqui nesta ilhota.  Ô lugarzinho pra fazer frio! Fiz natação, tá certo que a piscina é aquecida, mas eu tava sem coragem até para tirar a meia de lã, minha fiel companheira neste Alasca que é a Ilha e olhem que estou na cozinha testando o tal do Beouf Bourguignon!  Aproveitando o ensejo para fazer tambem umas batatinhas assadas ao molho de queijo, depois de experimentar conto como estão.